julho 26, 2005
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Lopes da Cruz tomou posse como embaixador da Indonésia em Portugal. Quem ainda se lembra da confusão que foi a luta pela independência de Timor sabe que este era um dos capachos do então regime indonésio , que defendia a integração do território na Indonésia, sem mais nenhum pio. Aliás vimos que qualquer pio era prontamente calado pelo ocupante , ou não fosse essa a imagem de marca do regime, mesmo "dentro-de-portas".
De uma breve entrevista á SIC Noticias, onde tentaram saber a opinião dele sobre o trabalho de um comissão reconciliação qualquer, e se achava que teria sido a melhor escolha para o cargo ao que ele termina cordialmente com o chavão: "�guas passadas, não movem moinhos, 'né ? "
Vivemos tempos extraordinários, enquanto se pisca um olho (é melhor não fecharmos o outro, já dizia um tio meu, mesmo quando dormimos), branqueia-se na alva lixÃvia da candura, personagens como estas. E admiramo-nos , chocados com desbragado avolumar de atentados terroristas e as mais elementares e descaradas injustiças contra a dignidade humana por este planeta fora.
Eu acho , e isto sou só eu p'rá aqui a falar, que Lopes da Cruz foi a melhor escolha para o cargo e não uma provocação arrogante da Indonésia.
Porquê?
Porque um homem que defende esta filosofia do perdão pelo esquecimento de actos tão nefastos como os que ele encobriu só se pode dar bem no Portugal dos dias de hoje, onde tanto se sofre de amnésia em tantas outras coisas.
Próxima marcação na agenda de Lopes da Cruz:
"Não esquecer fazer a acerditação da Embaixada junto do Presidente da República Portuguesa"
E mai' nada!
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julho 17, 2005
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Por: Baptista Bastos
Um fascista grotesco Alberto João Jardim não é inimputável, não é um jumento que zurra desabrido, não é um matóide inculpável, um oligofrénico, uma asneira em forma de humanóide, um erro hilariante da natureza. Alberto João Jardim é um infame sem remissão, e o poder absoluto de que dispõe faz com que proceda como um canalha, a merecer adequado correctivo. Em tempos, já assim alguém o fez. Recordemos. Nos finais da década de 70, invectivando contra o Conselho da Revolução, Jardim proclamou: «Os militares já não são o que eram. Os militares efeminaram-se». O comandante do Regimento de Infantaria da Madeira, coronel Lacerda, envergou a farda número um, e pediu audiência ao presidente da Região Autónoma da Madeira. Logo-assim, Lacerda aproximou-se dele e pespegou-lhe um par de estalos na cara. Lamuriou-se, o homenzinho, ao Conselho da Revolução. Vasco Lourenço mandou arrecadar a queixa com um seco: «Arquive-se na casa de banho». A objurgatória contra chineses e indianos corresponde aos parâmetros ideológicos dos fascistas. E um fascista acondiciona o estofo de um canalha. Não há que sair das definições. Perante os factos, as tÃmidas rebatidas ao que ele disse pertencem aos domÃnios das amenidades. Jardim tem insultado Presidentes da República, primeiros-ministros, representantes da República na ilha, ministros e outros altos dignitários da nação. Ninguém lhe aplica o Código Penal e os processos decorrentes de, amiúde, ele tripudiar sobre a Constituição. Os barões do PSD babam-se, os do PS balbuciam frivolidades, os do CDS estremecem, o PCP não utiliza os meios legais, disponentes em assuntos deste jaez e estilo. Desculpam-no com a frioleira de que não está sóbrio. Nunca está sóbrio? O espantoso de isto tudo é que muitos daqueles pelo Jardim periodicamente insultados, injuriados e caluniados apertam-lhe a mão, por exemplo, nas reuniões do Conselho de Estado. Temem-no, esta é a verdade. De contrário, o que ele tem dito, feito e cometido não ficaria sem a punição que a natureza sórdida dos factos exige. Velada ou declaradamente, costuma ameaçar com a secessão da ilha. Vicente Jorge Silva já o escreveu: que se faça um referendo, ver-se-á quem perde. A vergonha que nos atinge não o envolve porque o homenzinho é o que é: um despudorado, um sem-vergonha da pior espécie. A cobardia do silêncio cúmplice atingiu nÃveis inimagináveis. Não pertenço a esse grupo.
A vozes começam a afinar. A minha já afina, há algum tempo. A desfaçatez criminosa atinge proporções nunca vistas. Deve ser esse mesmo descaramento com que a voz de oposição se deve levantar.
Frase 'beata', esta: Nada é eterno, Graças a Deus.
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julho 13, 2005
julho 09, 2005
Os métodos e os meios...
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O ARRASTÃO SEGUNDO O BE DE LOUÇÃ
A jornalista espertalhona fala com o chefe de polÃcia dizendo que está fazendo um trabalho para fins académicos e pedagógicos, só que a jornalista é uma tal Diana Andringa que é candidata autárquica independente pelo BE, isto é, os grandes objectivos da revolução estão muito acima da ética pequeno-burguesa e coloca a entrevista num site satélite da página do BE.
É lógico que o tal site do BE não aparece identificado como tal, tem como tÃtulo "ERA UMA VEZ UM ARRASTÃO", e como subtÃtulo "um vÃdeo de Diana Andringa, isto é nem jornalista, nem candidata autárquica pelo BE. E chega-se lá porque o site do BE tem uma chamada de primeira página quenos leva a outra página onde muito simplesmente se lê:
Era uma vez um arrastão Sábado, 02 Julho 2005 “Era uma vez um arrastãoâ€� é um vÃdeo de Diana Andringa, que passa em revista um crime que nunca existiu, a atitude dos media perante uma história explosiva e as consequência polÃticas e sociais de uma notÃcia falsa. Clique para ver o vÃdeo em: www.eraumavezumarrastao.net
Em que escola polÃtica terá Louçã aprendidos tais métodos de propaganda, uma mistura de Goebels com sacanice de sacristia?
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julho 08, 2005
Where the streets have no name
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Apple Executive Calls Family of Teenager Killed for IPod
By KAREEM FAHIM Published: July 6, 2005
As Errol Rose made preparations on Monday to bury his 15-year-old son, Christopher, who was killed last week in Brooklyn during a fight over an iPod, he received a telephone call from a stranger. The man spoke in tones that the grieving father said had momentarily quieted his anguish. The stranger, Mr. Rose soon learned, was Steve Jobs, chief executive of Apple Computer, the company that makes the iPod. "I didn't know who he was," Mr. Rose said yesterday. "He called me on my cellphone, at 4 maybe. Or maybe it was 5." Mr. Rose said he had stopped noticing the passage of time since his son was killed. The men spoke for a few minutes. Calling him by his first name, Mr. Jobs asked how Mr. Rose was doing, he said, and conveyed his sympathies. "He told me that he understood my pain," Mr. Rose said. "He told me if there is anything - anything - anything he could do, to not be afraid to call him. It really lightened me a bit." On Saturday afternoon, Christopher set out with three of his friends in the Farragut section of East Flatbush. They planned to take the subway to the Port Authority Bus Terminal and catch a bus to Pennsylvania, where Christopher attended school, to watch a fireworks display. Soon after they left Christopher's house, as many as a dozen teenagers attacked the four boys, beat them and stole their valuables, which included an iPod, the police have said. During the fight, one of the teenagers stabbed Christopher twice in his chest, killing him. Darran Samuel, 16, of Brooklyn, is being held without bail on charges of second-degree murder and attempted robbery in connection with the attack. Prosecutors say the fight started with a demand for the iPod, the popular digital music players that have sold in the millions since Apple introduced them in October 2001. In recent months, city authorities have noted a rise in subway crime, driven principally by thefts of cellphones and iPods. The most frequent victims, the police said, are teenagers who are robbed after school. In the days since Christopher's death, Mr. Rose has spoken of finding meaning in his family's misfortune, and of working to help teenagers like the ones who attacked his son. Christopher's parents had sent him to a school in Bushkill, Pa., hoping to keep him safe from exactly the kind of violence that overtook him on the streets of East Flatbush last week. Mr. Rose, a mason and a construction worker, commuted three hours every day between New York and Pennsylvania, spending long spells away from his wife, Sharon, and their other children. Mr. Rose said that in the last few days he had taken phone calls from friends and relatives all over the world, and had received visitors including Betsy Gotbaum, the public advocate, and Councilwoman Yvette D. Clarke and her mother, Una Clarke. One of Mr. Jobs's assistants contacted a reporter for The New York Times on Monday and asked for Mr. Rose's telephone number. "Some people talk to you like they're something remote," Mr. Rose said. "He was so familiar. After every word, he paused, as if each word he said came from his heart." A spokesman for Mr. Jobs declined to comment on the phone call yesterday. Apart from the iPod, the boys who attacked Christopher and his friends stole tennis shoes and a cellphone, the police have said. "We live in a world which is changing rapidly," Mr. Rose said. "We have the technology that can give us the iPod and everything else, but it's not all these things. We have to work on the minds and the hearts. "We're failing these kids. We're not loving them like we're supposed to." Matthew Sweeney contributed reporting for this article.
Morre-se por muito pouco nestes dias. Tira-se uma vida por motivos que nos arrepiam. O Sr. Steve Jobs da Apple , melhor que eu, sabe disto. O gesto dele, só por si, não me aquece muito o coração. Também não censuro. Esta morte tem um lado tão revoltante que deixa-me num dilema de "veredicto". Até a morte do rapaz ser responsabilidade do Sr. Steve vai um longo caminho. Se formos paranóicos, como eu, diriamos que sim, ele é o grande responsável, pois o valor de mercado do iPod, pelo qual o rapaz foi morto, foi cotado pelo Steve Jobs numa cadeia de valor que leva a actos destes. Bom, Não é bem bem bem ele que 'fixa' o valor dos iPod.. Ou muitas outras razões encontrarÃamos, basta deixarmo-nos levar pelas nossa veia paranoico-conspirativa. Há muito tempo que nestas metrópoles densas, se mata por uns ténis 'menos' caros , umas t-shirts das marcas teenage. Imagine-se o CEO da Adidas a ligar para a (ex-)casa de cada uma das vÃtimas mortais deste tipo de violência.
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Até o Bart o reconhece. Ao maior, melhor e mais potente motor de busca deste planeta e arredores. A big hand of applause.
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julho 04, 2005
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Quando a Luz entra na minha casa, de rompante, fresca, toda mulher, ás vezes frenética, nem sei que vos diga. Irrompe pelo corredor, quer logo saber como vão as coisas, se a Tia está. A dela, e minha Mãe. Ás vezes segue para a sala e senta-se cansada. Sento-me ao lado, inebriado. O vestido, a saia eu sei lá, leve descobre-lhe e deixa quase nada para a minha imaginação descobrir. Sento-me e é com aquele corpo que tenho de conviver, de seguir os trâmites sociais. Outras vezes, entra-me pelo quarto, e habituado que estou á minha desordem, tenho de abrir alas para que se sente e comecemos a trabalhar. É o que a traz cá. É o que a leva, sempre cheia de pressa e alegre.
Ainda ontem, esperávamos a chegada de emails, e que calor fazia nesta casa, Santo Deus! eu já estou habituado. Ela, ausenta-se para a sala e estira-se. Visão da delicia, quando uma mulher se põe assim á vontade. Calor oblige.
Não me irei queixar do calor que este verão possa trazer, os fogos que possa trazer, não me importo. Destesto o frio, não o suporto, tanto fisicamente como psicologicamente. Adoro o Verão, e já me chegou o longo Inverno último, o Inverno da minha vida.
Todos temos. O Sol vem já a seguir.
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julho 01, 2005
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Relativamente ao tamanho do meu CV, não foi por desleixo ou preguiça, simplesmente prefiro o CV assim, compacto e objectivo.
Se pretenderes alterar, altera, eu é que não acrescento mais nada. A minha obra, ainda é embrionária, o meu CV é apenas ultra-sonografia, cabe ao teu patrão a decisão de abortar!
O Deus Grego, enviando um curriculum. Vou sentir a falta deste gajo. Conseguem perceber porquê? Não sei como vou passar os dias, sem ter com quem sentir-me acima da multidão. Sei apenas que eles vão passar.
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