setembro 25, 2006
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Ainda ontem no café falávamos, eu o Miguel, sobre a reformulação do modelo do estado em Portugal e desta questão.
Sim é verdade temos destas conversas ao café. Além de todas as outras (im)possíveis.
Mas para não fugir ao costume , os sindicatos (alguns) estão assumir logo de início uma postura irresponsável nesta matéria, aos primeiros sinais dados pelas recomendações na forma de relatório, da Comissão criada para o efeito.
Voltando á conversa no café, concluímos que é emergente uma reformulação dos modelos do estado, quer em termos de processos da própria administração, quer em termos orgânicos, e claro em termos da completa flexibilização e transparência da selecção/admissão de recursos humanos por entidades independentes e também o seu despedimento. A bem da gestão racional dos recursos humanos do estado, e também numa filosofia de moralização e terminalidade do aparente e muitas vezes evidente comodismo (quem já não esteve numa repartição pública a ser 'atendido' ?) de quem apenas quer o emprego. Não quer o trabalho, a maçada. O próprio termo designatório "funcionário público" parece enfermar de um anacrónico estatuto dado a uma certa elite, uma certa côrte do estado. O termo anglo-saxónico "public servant", numa tradução grosseira para português de "servidor público" ou "criado público". Muito mais adequado ao espírito de um estatuto de quem está contratado pela comunidade e a esta TEM de prestar obrigatóriamente SERVIÇO. O governo, esse, terá de passar no tradicional corredor em chamas , dada a sensibilidade da matéria e dos interesses de classe(s) instalados. Poderá não sobreviver a isso, mas a impopularidade pululante é já um dado aquirido. Mas é para isso que serve uma maioria absoluta.
Estão a ver? Fizemos a nossa pequena Comissão, e em vésperas da saída do relatório da outra Comissão, tirámos quase as mesmas conclusões. O problema é que não nos pagam para isto, e o preço do café está cada vez mais caro!
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setembro 21, 2006
O mau das fitas
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Duas vezes no mesmo dia surge o Donald Sutherland em dois filmes. Um na televisão, o outro no cinema. Em ambos, faz o papel de mau da história. E, de todos os filmes que consigo lembrar (sempre) fez o papel de mau. Julgamentos de carácter nos filmes fazem-se logo pela cara do artista! Por isso, já sabem: quando estiverem a ver um filme em que entre o Donald, e alguma coisa má esteja acontecendo, de imediato e sem hesitações podem deitar-lhe as culpas em cima!
Sem tergiversações nem complexos, é o Mau da Fita !
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setembro 13, 2006
Paper Feet
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Encontrei estes pés, que logo me puseram ao pé das memórias de outros pés. Lugares da memória, dos quais pareço não arredar pé.
Tara. Só tara. E saudade.
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