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I love mankind; it's people I can't stand.
Charles M. Schulz

 

setembro 25, 2006

 


Ainda ontem no café falávamos, eu o Miguel, sobre a reformulação do modelo do estado em Portugal e desta questão.

Sim é verdade temos destas conversas ao café. Além de todas as outras (im)possíveis.

Mas para não fugir ao costume , os sindicatos (alguns) estão assumir logo de início uma postura irresponsável nesta matéria, aos primeiros sinais dados pelas recomendações na forma de relatório, da Comissão criada para o efeito.

Voltando á conversa no café, concluímos que é emergente uma reformulação dos modelos do estado, quer em termos de processos da própria administração, quer em termos orgânicos, e claro em termos da completa flexibilização e transparência da selecção/admissão de recursos humanos por entidades independentes e também o seu despedimento.
A bem da gestão racional dos recursos humanos do estado, e também numa filosofia de moralização e terminalidade do aparente e muitas vezes evidente comodismo (quem já não esteve numa repartição pública a ser 'atendido' ?) de quem apenas quer o emprego. Não quer o trabalho, a maçada.
O próprio termo designatório "funcionário público" parece enfermar de um anacrónico estatuto dado a uma certa elite, uma certa côrte do estado.
O termo anglo-saxónico "public servant", numa tradução grosseira para português de "servidor público" ou "criado público". Muito mais adequado ao espírito de um estatuto de quem está contratado pela comunidade e a esta TEM de prestar obrigatóriamente SERVIÇO.
O governo, esse, terá de passar no tradicional corredor em chamas , dada a sensibilidade da matéria e dos interesses de classe(s) instalados. Poderá não sobreviver a isso, mas a impopularidade pululante é já um dado aquirido.
Mas é para isso que serve uma maioria absoluta.

Estão a ver? Fizemos a nossa pequena Comissão, e em vésperas da saída do relatório da outra Comissão, tirámos quase as mesmas conclusões.
O problema é que não nos pagam para isto, e o preço do café está cada vez mais caro!

 

setembro 21, 2006

 

O mau das fitas
Duas vezes no mesmo dia surge o Donald Sutherland em dois filmes. Um na televisão, o outro no cinema.
Em ambos, faz o papel de mau da história. E, de todos os filmes que consigo lembrar (sempre) fez o papel de mau.
Julgamentos de carácter nos filmes fazem-se logo pela cara do artista!
Por isso, já sabem: quando estiverem a ver um filme em que entre o Donald, e alguma coisa má esteja acontecendo, de imediato e sem hesitações podem deitar-lhe as culpas em cima!

Sem tergiversações nem complexos, é o Mau da Fita !

 

setembro 13, 2006

 

Paper Feet
Encontrei estes pés, que logo me puseram ao pé das memórias de outros pés.
Lugares da memória, dos quais pareço não arredar pé.






Tara. Só tara. E saudade.