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I love mankind; it's people I can't stand.
Charles M. Schulz

 

outubro 30, 2006

 

Dis-Obey


For nearly four years - steadily, seriously, and with the unsentimental rigor for which we love them - civil engineers have been studying the destruction of the World Trade Center towers, sifting the tragedy for its lessons. And it turns out that one of the lessons is: Disobey authority. In a connected world, ordinary people often have access to better information than officials do.

Proof can be found in the 298-page draft report issued in April by the National Institute on Standards and Technology called Occupant Behavior, Egress, and Emergency Communications. (In layman's terms, that's who got out of the buildings, how they got out, and why.) It's an eloquent document, in many ways. The report confirms a chilling fact that was widely covered in the aftermath of the September 11 attacks. After both buildings were burning, many calls to 911 resulted in advice to stay put and wait for rescue. Also, occupants of the towers had been trained to use the stairs, not the elevators, in case of evacuation.

Fortunately, this advice was mostly ignored. According to the engineers, use of elevators in the early phase of the evacuation, along with the decision to not stay put, saved roughly 2,500 lives. This disobedience had nothing to do with panic. The report documents how evacuees stopped to help the injured and assist the mobility-impaired, even to give emotional comfort. Not panic but what disaster experts call reasoned flight ruled the day.

In fact, the people inside the towers were better informed and far more knowledgeable than emergency operators far from the scene. While walking down the stairs, they answered their cell phones and glanced at their BlackBerries, learning from friends that there had been a terrorist attack and that the Pentagon had also been hit. News of what was happening passed by word of mouth, and fellow workers pressed hesitating colleagues to continue their exit.

We know that US borders are porous, that major targets are largely undefended, and that the multicolor threat alert scheme known affectionately as "the rainbow of doom" is a national joke. Anybody who has been paying attention probably suspects that if we rely on orders from above to protect us, we'll be in terrible shape. But in a networked era, we have increasing opportunities to help ourselves. This is the real source of homeland security: not authoritarian schemes of surveillance and punishment, but multichannel networks of advice, information, and mutual aid.


 

 

Note 2 Myself

Finalmente os Nine Inch Nails vão actuar no nosso país.
Os espectáculos estão marcados para três noites no Coliseu dos Recreios, em Lisboa a 10, 11 e 12 de Fevereiro.
A notícia é avançada pelo «site» oficial do grupo. Estas serão as primeiras datas do grupo em Portugal, numa visita (h)à muito aguardada.

 

outubro 21, 2006

 


Sobre a medida (que exige coragem e firmeza!) que vai integrar no regime geral da segurança Social as contribuições dos jogadores de futebol. (Creio que outros trabalhadores do desporto também sejam incluídos).
E então, vem no Jornal da :2 , o presidente do sindicato dos jodadores profissionais proferir uma calinada destas, ouvida assim de rajada:


É uma profissão de risco [...] é preciso ver que estamos a falar dos nossos (??) filhos [...]é uma profissão em que os jovens aos 16 anos são obrigados a deixar a escola (!!).




Investigue-se de imediato , as situações de trabalho forçado no futebol profissional da primeira liga . É urgente.

( Primeira liga lembra-me logo aquela mítica peça de vestuário íntimo feminino, a liga.
Mas enfim, fica a sugestão a quem queira mudar de ramo profissional. )

 

outubro 17, 2006

 



Oh Sr. Primeiro Ministro, haja saúde.
Afectiva, sexual, reprodutiva e sem decreto !

 

outubro 16, 2006

 

.....Ah e tal..

- Então e este calor !
- É verdade , está que nem se pode...


O meu maior medo do quotidiano, dos encontros com os outros. Aqui , um curto tutorial.

 

outubro 14, 2006

 


Vamos a uma loja comprar uma mobília. Quero aqui assim, acolá
assado, e para combinar quero um cortinado desta cor e com aquela textura. Tempos depois chega-nos a casa móvel e cortinados como pedido. Mas nas coisas do amor, não se pode desenhar a/o outra/outro. Há defeitos, há faltas, há desencontros, há paixão, há ira, há alegria, há tristeza. Estar vivo implica ser capaz de sentir todo este espectro de emoções. E no fim, o que resta? Afinal o que é ser feliz no amor? Nada de respostas. Música que embala uma história com muitas interrogações na mistura.

 

outubro 03, 2006

 

A proveito

Estás imediatamente á minha frente. Cumprimentas-me na primeira vez que te vejo após as férias. retribuo um olá embevecido por essa presença. Eu sei, nunca notaste , ou não queres...
E esse teu corpo teen que o Verão soube tratar como só se trata aquilo que se quer bem.
Não és exuberante no ser nem no vestir, nem precisas sê-lo.
É então o momento em que inicias esse gesto que tem tanto da acção do inconsciente feminino, como do imaginário menos rasca do desejo masculino.O meu.
Levantas os braços em direcção ao cabelo amarrado por um elástico, mas desajustado. Retiras o elástico num tactear que de cego não tem nada, e deixas esse cableo preto , liso, ondulado a cada menear da tua cabeça. As mãos refazem o elástico a colocar.
Não. Ainda não acabei.
Tu ainda não acabaste.
Apanhas o cabelo , a pô-lo na ordem , descobres o pescoço e o seu perfeito e delicado equilíbrio com os ombros.
Aproveito e vejo ainda mais de perto essa textura da pele. E prendes o elástico.

Acabaste.
Acabei? Não.

São abalos , ondas telúricas que esse teu ritual provoca numa mente de observador 'poluído' por cada fracção desse sincornismo da forma e do ser.

Tivesse eu a energia vital de um Roberto Benigni e fosse a minha vida bela, saberias tudo isto.

 

 

To be a familiar stranger, a person has to be

1. observed
2. repeatedly for a certain time period
3. without any interaction

Milgram notes,

But it’s a real relationship, in which both parties have agreed to mutually ignore each other, without any implication of hostility.


Familiar Stranger Project