fevereiro 26, 2005
compulsivos natos
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Diz-me a curta experiência de vida que a compulsividade de alguns para controlar, influenciar, sobrepôr-se, dirigir os outros, raramente vem acompanhada de inteligência. Sejam pois os controlados, os dirigidos e os oprimidos embuÃdos da certeza que a medida do autoritarismo sentido é na exacta proporção da burrice e inaptidão para liderar. É por aà mesmo que se começam a desconstruÃ-los, ignorá-los, esvaziá-los.
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Oiço a chuva a cair forte no telhado. E gosto, gosto muito, enfiado na cama. Faria este post todas as vezes que caÃsse chuva e não me fartaria. Faria mil posts! Penso em muitas coisas, principalmente em quem gostaria estivese comigo abrigado. Não só da chuva. Ela já foi. Vou dormir.
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Aos olhos de todos
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O Papa não tem o dom a ubiquidade mas tem enorme tendência para a omnipotência. Em plena debilidade das moléstias que o atormentam, num torpor indisfarçável, JP2 publicou uma carta apostólica sobre os meios de comunicação, abriu um congresso pontifÃcio sobre a ética da saúde (neste caso, fazendo-se representar) e pôs à venda o seu 5.º livro «Memória e Identidade», sem contar com uma mensagem à irmã Lúcia em que lhe desejava as melhoras momentos antes de morrer.
Para além desta vasta actividade pastoral e epistolar, obriga-se a dizer a missa diária, recita as orações de que mais gosta e condena o sentido democrático para que se orienta o mundo, ressentido com a sociedade que respeita mais a decisão de um parlamento livremente eleito do que a vontade do Deus de que ele tem o segredo.
A máquina do Vaticano está bem oleada e embora o Papa tenha o aspecto de quem lhe é indiferente que as pessoas da SantÃssima Trindade sejam três ou trezentas, a luta contra o preservativo não esmorece, a batalha contra a despenalização do aborto aumenta de intensidade e o ressentimento implacável contra a manipulação genética das células embrionárias atinge o paroxismo.
O sofrimento do Papa, cuja exploração demonstra a insensibilidade e morbidez da Cúria romana, é uma atitude que confrange e choca as pessoas sensÃveis. Quem é capaz de exibir o martÃrio de um papa moribundo não pode sentir piedade pelo calvário do seu Deus.
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Começa a ser notório, chocante mesmo, o tratamento sevÃcio que a Santa Madre Igreja insiste em continuar a dar ao Papa, nos últimos dois anos, com a degradação flagrante da sua saúde.
A cambada que o rodeia, tanto terror de perder o sÃmbolo que foi para as pessoas, católicas ou não, quer mantê-lo vivo, por todos os meios, feitios e artifÃcios investindo-o de obrigações do oficio que não olham á sua condição humana. Quererá a organização instrumentalizá-lo até ao último suspiro, apondo o seu cunho em toda a espécie de documentos, (cartas, epistolas,etc), e assim num produto de duas variáveis , sofrimento x mediatismo , centrar as atenções do Mundo nas suas directrizes dogmáticas que continuam a afastar as pessoas?
Estará a Igreja assim tão temerosa dessa perda do Ãcone, que não lhe consiga substituto á altura, pois o santo oficio ficou irremediavelmente e positivamente marcado pela passagem deste homem?
Enfatizo o foi num parágrafo anterior, pois considero que ele está, aos olhos do Mundo, a ser privado do mais elementar direito á morte em Paz. A que ele merece.
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fevereiro 25, 2005
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Não sendo católico e muito menos acreditando "em Fátima", não deixo de me impressionar com a história de Lúcia de Jesus. Senão vejamos. Eis uma criança que acha que viu a Virgem Maria. Tinha dez anos. A famÃlia reage mal, chega a castigá-la para que se cale com a história das visões. Mas a história espalha-se e nasce um culto à volta dela. Morrem os seus dois primos e amigos mais próximos que com ela partilharam – de forma bem mais contraditória – a história das visões. Após um momento inicial de desconfiança, a Igreja Católica decide assumir o controlo do culto de Fátima. Lúcia entra em reclusão num asilo interno para-religioso, porque à época a lei do paÃs não permite a existência de conventos religiosos. Tinha então 14 anos.
A "Lúcia das aparições" semi-independente durou quatro anos. Entre os dez e os quatorze de idade. Uma criança.
Porque a partir daà Lúcia acabou. Mal atingiu a maioridade foi levada para um convento em Espanha. Entretanto, é instada pelas autoridades católicas a reescrever as suas memórias de Fátima. Sem entrar nas minudências da "fatimologia", é verdade que esta segunda versão tem contradições importantes em relação à versão de 1917. Torna-se, contudo, na história oficial, e a partir daà nunca mais Lúcia pôde desenvolver a mensagem de que alegava ter sido alvo. Os seus escritos só são publicados, tal como ordena a censura romana, com o imprimatur episcopal. Regressa a Portugal só em 1946, em pleno regime salazarista. As suas poucas declarações públicas são feitas através de bispos e papas, com quem tem encontros de poucos minutos. De resto, apenas o trivial: respostas a cartas, aconselhando à oração, algumas imagens televisivas sempre rodeada de gente, uma ou outra foto aparentando uma vida feliz. Faz votos rigorosÃssimos de clausura. Neles fica até ontem. Passou talvez um décimo da sua vida consciente em liberdade.
Segundo o bispo auxiliar de Lisboa, foi uma existência normal.
Podem dizer-me que ela assim o quis. Tudo bem, façamos de conta que não imaginamos o ambiente de condicionamento psicológico em que se vive num asilo ou num convento. Finjamos por um bocadinho que a Lúcia das aparições sempre teve outra opção, que aos quinze, dezasseis ou vinte anos poderia perfeitamente dizer a qualquer momento "agora tenho vontade de ter outra vida", fazer a mala, apanhar o comboio. Façamo-nos de ingénuos e pensemos que sempre estiveram abertas as portas para que, por exemplo, pudesse vir até Fátima, tomar um pouco em mãos o culto que nascera com ela, falar aos fiéis, por exemplo. Sim, iludamo-nos por exemplo de que nas décadas de 30-40-50-60 e por aà adiante, com o culto de Fátima a atingir milhões de fiéis, a Igreja Romana a deixava brincar à Santa da Ladeira.
Não deixa de ser estranho, contudo, que em oitenta anos do século XX – do século XX dos mass media e da opinião pública – uma pessoa que viveu a que poderia ser descrita (neutralmente) como uma das experiências espirituais mais importantes do mundo nunca tenha dado uma entrevista sozinha, deixada em frente a dois ou três jornalistas por uma ou duas horas, circulado até quem sabe num circuito de conferências em escolas religiosas que fosse. Que nunca tenha falado à vontade acerca da sua experiência. Que recordaria então? Aquilo que disse em 1917, o que disse mais tarde, ou uma terceira versão dos acontecimentos? Mas não. Nada. Que votos tão rigorosos e tão convenientes.
Hoje em dia há muita conversa acerca de como os valores do Ocidente são mais correctos, mais respeitadores da liberdade, do que os outros. E de como o cristianismo é todo ele sobre a "dignidade humana". Mas aqui temos uma história do Ocidente, do cristianismo – uma miúda de 14 anos que passa a viver à s ordens de autoridades religiosas porque "viu" coisas. É tão escura e tão perturbante como as outras histórias, as que não são do Ocidente, e revela tão pouco respeito pela dignidade humana como elas. Aconteceu em Portugal, com uma pessoa, durante décadas do século XX e do XXI. Parece coisa do século VIII. Mas aparentemente não faz confusão a muita gente, que de repente fica temerosa de chocar as convicções de terceiros. Para mim o respeito pelas convicções dos outros ainda não me levou ao ponto de ser insensÃvel à lavagem cerebral, ao sequestro e ao silenciamento (mesmo legal e com bom aspecto).
Os bispos, felizmente, são bem mais sinceros. Regressemos ali acima para ver aquilo que têm a elogiar à "Irmã Lúcia": que foi discreta; que a sua morte não coloca em causa o corpo doutrinal de Fátima; que não se comportou como uma protagonista nem como lÃder carismática. Estamos numa igreja de homens: agradecem-lhe o não ter atrapalhado. Estamos numa igreja experiente: agradecem-lhe o ter-se tornado numa relÃquia viva. Para o futuro nem se vai dar pela diferença.
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fevereiro 21, 2005
MOMENTO SÉRIO
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In Blogue dos Marretas :
Os resultados destas eleições são preocupantes. E por quê? Por que a situação económica actual exige medidas pouco populares. Mais impostos? Mais poupança no Estado? Não sei, mas qualquer solução passa por mais um apertar do cinto. O PS – fortemente pressionado pela ala esquerda e pela outra esquerda partidária - vai ter muita dificuldade em implementar as medidas necessárias sem divisões internas. A equipa governamental socialista nos dirá o que vai ser o futuro próximo. A votação esmagadora no PS revela bem o grau de desespero a que as pessoas chegaram. Apesar das propostas socialistas – tal como as dos outros partidos – serem vagas e confusas, os portugueses quiseram demonstrar a vontade de mudar para uma vida melhor. Acontece que o PS não tem uma varinha de condão e não pode resolver problemas que estão fortemente relacionados com a conjuntura internacional. Quanto maiores são as expectativas, maior vai ser a frustração e, por isso, antevejo fortes convulsões sociais num futuro próximo. Seja como for, desejo as maiores felicidades ao novo primeiro-ministro e espero que tenha força suficiente para implementar as medidas necessárias à recuperação do paÃs.
Acrescento: Uma Governação estável, é diferente de Boa governação. Votei na Estabilidade. Já disse que a boa governação não está garantida? Ah, pois, já disse. Os momentos continuam os mesmos, as dificuldades governativas mantém-se. A ver vamos.
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fevereiro 18, 2005
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Parece mentira mas ao longo desta última semana, poucos tocaram na ferida: o processo de vitimização de demissionário primeiro ministro. E que foi tudo culpa dos outros, e que não nos deixaram governar, enfim... De fazer chorar as pedras da calçada. Finalmente um comentador na SIC Noticias falou que toda essa postura só o tem prejudicado fortemente, e mesmo assim insistiu nessa estratégia, a confirmá-lo: as sondagens. Mas numa coisa e no meio desta confusão toda que foi a campanha, é preciso ter algum discernimento e dar razão ao demissionário: a última e definitiva sondagem é no Domingo. Cada voto de abstenção ou em branco será para os laranjinhas, todos sabemos. E porquê? Porque os tolos e os cegos são-no até diante das mais gritantes evidências. E nenhuma dessas laranjinhas vai faltar ao voto. Eles gostam de fazer aquelas figuras, coitados, e ostentar o seu apoio ao inapoiável. Muito cuidado, portanto , a quem pensa ficar em casa. Isto ainda não está ganho.
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Bom, retiro publicamente o meu cepticismo contra a SIC NotÃcias. Tem abandonado um pouco o modelo CNN. E como? Com produção própria, claro! Tenho seguido com atenção programas como o Expresso da Meia Noite, e outro de uma área que me é bastante chata que é a economia. Vem logo a seguir á bola e ao desporto e vacuidades que tais. Na área de economia tenho acompanhado o programa Negócios da Semana, com um convido-comentador todas as semanas. A conversa decorre sobre assuntos da semana , em economia, e do paÃs, mas a um nÃvel que não chateia, que é acessÃvel a quem está a ver mesmo com um mÃnimo de formação, nem que seja em matemática elementar! E são convidados que trazem uma visão técnica das coisas, sem papas na lÃngua, e a dizer o que tem de ser dito, mesmo que seja negro, sem as paixões dos partidarismos que muito vemos no comentarismo televisivo português. A semana passada gostei muito de seguir os comentários do António Carrapatoso, o (ainda) presidente da Vodafone Portugal, na qualidade de gestor de topo (creio). As visões dele marcaram-me pela serenidade, firmeza e sensatez e experiência sólida do terreno. Também falou de polÃtica, mas com uma perspectiva de gestão. Uma personagem a seguir com mais atenção na cena pública.
Numa altura economicamente dificil que atravessamos todos, de uma maneira ou de outra, ou de todas as meneiras, recomendo o programa. Tem qualidade. �s quintas.
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fevereiro 14, 2005
Falando Sério
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Roberto Carlos. Ouvi-o ao final de uma manhã, num café-pastelaria, na rádio nostalgia do sÃtio. Estava o habitual ruÃdo de café, os carros na rua, o Sol de Inverno. E os ouvidos colados ao tecto. Ã� letra. Sempre achei foleiro, mas naquele dia, gostei de ouvir, com atenção. E gostei. Há algo de ingénuo nas letras dele. As letras têm uma estética séria e coerente, mas conseguem brincar. E brincando, ele transmite a seriedade dos sentimentos. A música é de 1977.
(Sob escuta)
( Mauricio Duboc - Carlos Colla )
Falando sério É bem melhor você parar com essas coisas De olhar p'ra mim com olhos de promessas Depois sorrir como quem nada quer.
Você não sabe Mas é que eu tenho cicatrizes que a vida fez E tenho medo de fazer planos De tentar e sofrer outra vez.
Falando sério Eu não queria ter você por um programa E apenas ser mais um na sua cama Por uma noite apenas e nada mais.
Falando sério Entre nós dois tinha que haver mais sentimento Não quero seu amor por um momento E ter a vida inteira p'ra me arrepender.
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a comichão
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A comichão na ponta do nariz e outras pontas corporais que tais. Mas porque é que sempre que estamos de mãos ocupadas, nos dá aquela comichão , ali, na ponta do nariz, sabem? Não é bem á entrada do nariz, mas já tem pelinhos, e cada um sabe dos seus. Seja com assuntos de mulher boa entre as mãos, seja com chávenas de café e copo d'água nas duas mãos, o raio da comichão lá aparece. Da última vez foi no café, acompanhado de um gajo bom, como eu. Porque mulher boa, essa... não me cai nas mãos!
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fevereiro 10, 2005
rádio no infinitu
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Já no ido dia de 29 de Outubro do ano passado, começou o infinitu, mas só pelo passa-palavra da blogsfera, involuntário, num tsunami mais lento que os reais,apercebi-me de mais um blog de sonoridades radiofónicas. Desta feita da RUM, outra universitária, de grande qualidade, como já tive oportunidade de "oubire" lá mesmo , ao vivo, em Braga.
Online, aqui.
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fevereiro 03, 2005
A direita, canhota
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Sinais de um governo em agonia temos tido ao longo destas últimas semanas, com recurso a tudo e mais alguma coisa por parte que quem ainda no poder, ministros e cambada afim, deviam ser os primeiros a manter a postura de estado. Afinal de contas é por isso que entenderam manter-se lá, em gestão! Ao ponto de achar que rotular o adversário polÃtico de homossexual, como se isso lhe fosse, sequer, beliscar os garbosos Ãndices de intenção de voto.
É claro que a campanha tem-se centrado em questões comezinhas, e no dito e no desdito, no fundo talvez um sintoma da falta de preparação das máquinas partidárias para estes combates eleitorais não calendarizados.
Todos estes ataques do governo agonizante, contraposto com uma aplaudida postura serena,sem ser indiferente do candidato adversário.
Eis senão quando, pensávamos que já tudo tinha acontecido deste governo, vem hoje o ministro do Ambiente, LuÃs Nobre Guedes da ala extrema direita da coligação governamental, proferir as seguintes palavras:
"O Eng. Sócrates, deverá ser barrado á entrada de Coimbra."
Afirmação ,confirmada e apoiada pelo presidente do partido. Este, aspirante que é a um poleiro muito tÃmido da extrema direita portuguesa, muito "cristã", muito "beata", e cheia de "compaixão" pelos pobrezinhos e pelos desfavorecidos, não passa de um presente envenenado do corporativismo empresarial português.
Mais uma tirada da extrema direita, que a todo o custo terá de ser purgada do exercicio governativo, como já nem sequer devia subsisitir em Portugal. Devia ter sido lavada em sangue nas ruas em 1974. É o que dá ter revoluções muito românticas e com flores e essas frescuras todas. Os paÃses a sério têm revoluções a sério. Purgam-se socialmente, purgam-se nas armas apontadas aos colaboradores dos regimes depostos.
Das armas só devem sair balas. Ponto!
Mas o PP é a face visÃvel de um sintoma revivalista da direita. Há propostas piores, muito piores da direita ás próximas eleições. Estejam atentos ao vosso boletim... Eles andam aÃ.
Estará o dito ministro consciente que este tipo de apelos, agitadores, difamadores, sublevadores e tudo mais, são incumbência doutrinal da tradicional esquerda?
Saberá o ministro qual das suas duas mãos é a direita?
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Também tive a ideia de "transmitir" o debate aqui, em "directo" no blog. Mas, hoje vejo que alguém teve a mesma ideia. O Barnabé. Foi mesmo bom ter ficado quietinho. Com o Barnabé, não se brinca.
Leave it to the pros... And shush!
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