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I love mankind; it's people I can't stand.
Charles M. Schulz

 

maio 27, 2004

 

Conta a Deus os teus projectos
Vi, ontem á noite um filme no canal ARTe. Há muito tempo que não via.

Amores Perros era o nome.

Há uma parte em que uma personagem diz:

"Conta a Deus os teus projectos, para que Ele se ria."

O filme retratava as cenas com um tal realismo crú que a certa altura a minha mãe pergunta:

- Este cheiro é dali ou é daqui? (franzindo o nariz)
- Porquê?
- Com aquelas cenas todas, aqueles sítios, aquele lixo.

(Percebi logo que não estava a gostar, pela ironia.)

"Conta a Deus os teus projectos, para que Ele se ria."

Também teve uma parte em que um dos personagens tenta dar o MEU nome a um cão.

 

maio 26, 2004

 

modern times
[...]

(conversa com o João, ontem)


- ....e nós conhecemo-nos há tão pouco tempo, e viver juntos é uma incógnita.
- As pessoas, hoje em dia , suportam-se menos, querem cada um as suas vidas. Mal se zangam , vai cada um para o seu lado.
- Sim, também noto isso, vivemos tempos em que andamos mais afastados, casam-se e logo a seguir...
- Não fazem concessões, e quando estouram...
- Fico a pensar nos nossos antepassados, nos nossos avós , como é que aguentaram tanto tempo? Como é que se suportavam , vidas inteiras?

[...]

(João)
- Vamos descer, tenho de ir comprar os bilhetes para o Ramazotti, senão a minha mulher "mata-me" . Fazemos 10 anos de casados.
- 10 anos?? Parabéns...

 

 

domingo: À velocidade das memórias...
Vi o grande prémio de Fórmula 1 do Mónaco , no Domingo, a seguir ao almoço, em casa da minha avó.
Almoço a convite da minha Tia. Foi um almoço onde estive em paz (ou fazendo as pazes com ela), não propriamente uma cozinha deliciosa, mas modesta.

Fui para o quarto/sala , daqueles onde o televisor está em cima de uma cómoda , povoada de tudo: crucifixo, pagelas de Nssa. Sra. de Fátima, relógio de mesa do INE coleção Censos 91(?) ( onde andei eu, para não agarrar um destes...joking ), velas , e mais que agora não lembro. Acima, na parede um Calendário dos Escuteiros, e nas outras , mais calendários anos anteriores , com aqueles péssimos trabalhos gráficos onde metem uns cavalos "á pressão" numa paisagem completamente esotérica.

Lembro quando era pequeno e vinha passar os fins de semana ali. Aos Domingos, era a F1 na TV.
A F1 nunca me atraiu. Era maçador esperar as 77 voltas (no Mónaco eram 77) para o final, porque parecia-me que á partida já estava tudo decidido, e eles , os pilotos nunca faziam ultrapassagens ou manobras que me excitassem. Por isso, com bom tempo, partia. Ia para a fazenda, ou brincava com os vizinhos, com os meus primos, ou trepava monte até ver o Mar, imenso, azul.
Com mau tempo, ia para outro quarto, o das velharias, explorar os tesouros guardados em arcas ou nas gavetas da máquina de costura.
Eram só 6 gavetas de cada lado do pedal, e abri-las era sempre uma descoberta. Encontrava de tudo: transístores velhos do meu pai, lentes da minhã avó, que depois usava para re-inventar o fogo numas folhas de papel, dedais antigos, punaises, enfim, um Mundo. Em gavetas.

Estava eu a dizer? Ah sim ,a F1. Estas foram algumas das memórias que surgiram no Domingo, deitado a ver o grande prémio. E vi, desta vez com atenção até ao fim. As velocidades de sonho que os carros atingiam. Com os meios de produção disponíveis hoje em dia , quase somos transportados para o lugar dos pilotos. E segui com emoção a prova.
Prestei atenção aos tempos, ás medidas de segurança quando algum se enfiava pelos rails.

O Mónaco é lindo, mesmo que só tenham mostrado a pista. Disseram que os habitantes saem uns dias antes do GP, por causa da confusão em que cidade fica. Fico a imaginar as vidas daquela gente, "rich and famous", a passear, num dia normal.
Ver a ostentação , que acabaria por achar cómica de tão exagerada!

Ou também têm problemas? E memórias?

O GRande Prémio? Quem ganhou foi JArno TRulli . Não faço a minima quem seja, mas sei que foi a primeira vitória dele num GP, e logo num circuito que é um clássico, e deve ser uma sensação inesquecível.Via-se pela cara dele. Vale a pena uma vida inteira , para viver uma emoção destas?
Vale, de certeza.

Por mais que um dos comentadores se tenha esforçado por salientar que era uma pista desactualizada, por mim foi uma hora bem passada.

Que bem que se está no campo.

 

 

beam me up, "Scotie"
Realmente, como dizia, cada vez que estava aflito ou regressava à Enterprise, o Capitão Kirk no Star Trek: «Scotie (era o escocês das máquinas e do teletransporte) beam me up»


Lido n'A Esquina do Mundo

Estive a ver Sic Radical, estava a dar o Star Trek . E há uma questão sobre o captain Kirk , que me surgiu:

Quando o captain Kirk faz uma entrada no seu log (aparentemente naqueles tempos tão avançados não havia blogs) diz assim :

"Captain's log, supplement.... bla bla bla "

Mas porque raio é que as entradas dele no log, são sempre um suplemento e não uma mera rotina? É que fico pré-ocupado.
Queres ver que eles não andam a trabalhar e em vez disso andam pelo espaço, vagueando, sem nenhum para fazer (leia-se vadiando)?

 

maio 25, 2004

 

Cogito, Ergo Sum
Penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso, penso.

Não tenho feito outra coisa , estes dias. É como se a pensar, conseguisse tornar as coisas previsíveis, seguras, sem qualquer surpresa, porque planeadas. Mas a força do pensamento ás vezes, é uma treta.

E de tanto pensar, deixo de existir.

 

maio 21, 2004

 

Apareces-me , assim, de repente, singela. Quebras-me os pensamentos emaranhados, e com eles a estabilidade matemática da minha existência. Desfazes-me a concentração...



...E capturo-Te.

 

maio 19, 2004

 

Into My Arms
Nick Cave

(Sob Escuta)



Into My Arms


I don't believe in an interventionist God
But I know darling that you do
But if I did I would kneel down and ask Him
Not to intervene when it came to you
Not to touch your hair on your head
But to leave you as you are

And if He felt He had to direct you
Then direct you into my arms

Into my arms oh Lord
Into my arms oh Lord
Into my arms oh Lord
Into my arms

I don't believe in the existance of angels
But looking at you I wonder if that's true
And if I did I would summon them together
And ask them to watch over you
To each light a candle for you
To make bright and clear your path
And to walk like Christ in grace and love
And guide you into my arms

Into my arms oh Lord
Into my arms oh Lord
Into my arms oh Lord
Into my arms

But I believe in love
And I know that you do too
And I believe in some kind of path
That we can walk down me and you
So keep your candle burning
Make a journey bright and pure
That you'll keep returning always and evermore


Into my arms oh Lord
Into my arms oh Lord
Into my arms oh Lord
Into my arms

Nick Cave and the Bad Seeds

 

 

Conversas com deus
- Qual a tua posição sobre o aborto?
- 69.
- QuÊ?
- 69.
- (gargalhada) Sim, de verdade, é da maneira que nem sequer tens de te pré-ocupar com isso.

 

 

Once Upon a Time... in Asturias
"Air Luxor informs that due to the marriage of His Royal Highness the Prince of Asturias, Dom Felipe de Borbón y Grécia, taking place on the 22nd of May, Spain will suspend the application of the Schengen Agreement from midnight the 15th May until midnight the 24th May. This will take effect on all individuals who cross the countries borders and who will submitted to common border checks.



Portuguese citizens, alike all other European Union citizens, should present a valid form of identification (Passports or National Identity Card) at the company's check-in counters."

 

maio 18, 2004

 

Longe, Muito Longe
(Aeroporto, á chegada)

- Olá Sérgio! Estás bom?
- Olá andas por aqui? Foste ver a final taça?
- Não pá... Andei longe disso tudo. Muito longe.

Ando longe de tudo. De Ti, de mim, da Taça. Estes dias têm sido psi-arrasadores. Talvez porque eu deixo. Nem tenho blogado porque o problema é demasiado melindroso.
Ando alienado do que me rodeia. Na rua, em casa, nas aulas. Ainda bem que estou só em casa. Não tenho de responder á habitual pergunta: "Que é que tens?".

 

maio 17, 2004

 

All Mixed up
REd House Painters

(Sob Escuta)

she shadows me in the mirror
she never leaves on the light
and some things that i've said to her
they just dont seem to bite

it's all mixed up
it's all mixed up
it's all mixed up
it's all mixed up

she tricks me into thinking
that i cant believe my eyes
that i wait for her forever
but she never does arrive

it's all mixed up (x4)

she said leave it all to me,
everything will be allright
she said leave it all to me,
everything will be all right

she's always out making pictures
she's always out making scenes,
she's always out the window
when it comes to making dreams.

 

 

Music won't save U
"Music won't save you from anything but silence - not from heartbreak, not from violence." (Piano Magic)

Isto não é verdade.
Há sempre UMA música que nos salva. Aquela que se dirige aos corações. Especialmente aos que estão próximos dos olhos.

In: �ntima Fracção

 

maio 13, 2004

 

A 13 de Maio...


Não foi numa Cova da Iria.Esteve para ser uma "aparição" ao resto do mundo. Por minha culpa e falta de cuidado.
O quarto segredo de "Fátima" esteve para ser revelado, mas a Tua sabedoria prontamente calou a pastorinha coscuvilheira.

 

maio 12, 2004

 

De volta a Lisboa. Encontrei-Te serena. A conversa com a C. dipôs-Te para o que aí vem e senti-me mais calmo, depois destes três dias.
Mostras-me os testes do "+" e do "-", mostras-me o teu corpo que se prepara para mudar.
Não tenho medo, estou curioso.

Dormi mal a noite. Fiquei a pensar, como se pensar substituísse o fazer, ou revertesse as coisas. Também estranhei a cama. É boa, melhor que a minha. Vi-Te dormindo, gemendo alguns sonhos. Toquei-Te a perna macia como tudo, beijei-Te o ombro coberto pelo pijama vermelho. Quis tocar mais, mas o teu sono ia recusar-me.

Fantasiei o despertar e a Tua despedida para o trabalho. E concretizei. Acabei dormindo a manhã inteira agarrado ao teu roupão branco do banho e lutando contra a claridade do novo dia que teimava entrar no quarto e voltar a fazer-me pensar.

Pûs-me no zapping enquanto cmia três sandes místicas de queijo e fiambre.

Na Sic Gold:

- Dallas. Enquanto a mulher do JR está no hall de um hotel a receber uma proposta de negócio de um "amigo" (charmoso por sinal) para a sua cadeia de lojas, depara com o JR agarrado a uma "amaunte" naqueles elevadores envidraçados. Já sei porque é que detesto esses elevadores...

Na Sic Radical:
- Gato Fedorento. A dupla maravilha dos tempos do Perfeito Anormal perdeu qualidade. É natural. Já o esperava mas nunca os tinha visto. Talvez por não querer constatar o que já sabia. Não se lehs pode exigir inspiração eterna...

Num canal de saúde qualquer:

- Uma operação, onde se via umas entranhas, isto tudo a comer as sandes místicas. DEsconfiava que aquilo que estava a ser cortado eram uns ovários e então fiquei a ver.Era, só estava á espera de ler a palavra óvários. A locução anuciava então que "a seguir era o útero". Mudei de canal. A excitaçõa era tanta.. E há público para estes programas! Se calhar daqui a uns anos temos cirugiões de rua, formados por este belíssimo canal...

No VH1 :
- The Mammas and The Pappas. O tema California Dreaming pôs-me a dançar na Tua sala, sozinho, ao estilo do videoclip dos 60'. Senti-me descontraído. Como me sinto na Tua casa.

 

maio 11, 2004

 

Packing
Camisas. casaco, calças, ah é verdade! Já me esquecia: lâminas de barbear...( <--Primeiro evento em tempo real neste blog!)

Está tudo ? Não esqueci nada?

Está, está tudo.

E pronto, vou-me. Voando.
PaTi.

 

maio 09, 2004

 

São rosas...


Caiu-me no regaço, esta percepção. No final de um dia que nós há-de marcar, e no decorrer de dias que são uma vertigem da incerteza.
A única certeza que nos fica: o inflexível curso da natureza humana.


Sobre ontem, Domingo, quero escrever-Te neste mesmo post, mas antes vou mostro-o a Ti.
Não estou seguro.

Já falta pouco, Meu Amor. Quase nada.
Ao menos o contador não está doido. Só os Deuses. Recordo-Te, ontem: "The Gods are happy"
Are they? Maybe that's why they're playing with us.

 

maio 07, 2004

 

Lusa bloglândia. Estado da Nação Blog.
"
Um.
Noto um certo cansaço na lusa blogolândia. Uma cada vez mais reduzida circulação de olhares pelos escritos dos outros, uma cada vez maior circulação em circuito fechado tu citas-me a mim, eu cito-te a ti, somos amigos, colegas, camaradas de partido. Talvez tudo isto tenha a ver com a repetição de ideias ou tiques, talvez tenha a ver com a transposição das capelinhas nacionais para o mundo internético. Jornalistas que escrevem por aqui e são lidos (e comentados) pelos colegas que, por sua vez, também têm o seu blog e são reciprocamente lidos e comentados. Berloquistas de esquerda e neo-cons lidos e citados reciprocamente. Escritores, poetas e aspirantes a. Há também todos os outros - muitos e muitos deles de muito boa qualidade (talvez de maior qualidade) - e se calhar todos estes olhares seriam merecedores de maior atenção e leitura do que os primeiros. Porque não têm o tempo de antena "no exterior", porque têm um olhar diferente. Porque, sendo a internet um outro espaço, mau seria se fosse apenas a repetição dos espaços habituais. Será por isso que este abrandamento de interesse surge.

Dois.
O Abrupto faz um ano e o mundo embandeira em arco. Confesso que também eu fui seu leitor assíduo. Mas cansei-me do seu autismo e do feroz egotismo - chega a aproximar-se do tom dos diários de Lazarote - das suas palavras. JPP tem a sua agenda e o seu percurso faz-se usando a blogolândia sem servir a blogolândia. Para ser usado sem receber nada em troca já me bastam os dias de eleições.
"

 

maio 06, 2004

 

Don't cry for me...


Quando o Paulo me disse onde era , não fazia ideia que fosse tão lindo por lá.
Argentina.

 

 

"Sabe o que é melhor que ser
bandalho ou ser galinha?
Amar.
O amor é a verdadeira sacanagem."
Tom Jobim

 

maio 05, 2004

 

Cúmulo analógico-digital

 

 

Pro-tease


Pouca gente, felizmente, saberá para que serve o produto aqui anunciado. É um medicamento contra a sida, e o anúncio chamou-me a atenção porque é a primeira vez que vejo um medicamento destes anunciado num jornal médico, e pelo estilo, que é o habitualmente usado para os grandes "blockbusters" (é assim mesmo que são conhecidos na gíria da indústria farmacêutica) que enchem as páginas deste tipo de publicações - essencialmente medicamentos para o sistema cardiovascular e antidepressivos, os grandes êxitos de vendas do momento. É um sinal evidente daquilo de que fala cada vez mais - a doença está a consolidar o novo estatuto de doença crónica. Mas isso é só nos países desenvolvidos, porque no resto do mundo não há dinheiro. Em Portugal, o tratamento custa, em média, 800 euros por mês, um valor exorbitante para os países pobres. Um sucesso para a indústria farmacêutica - em 20 anos, conseguiu-se descobrir um tratamento quase a partir do zero, contra um tipo agente que até aí não sabia como combater. O reverso da medalha é que a indústria mais lucrativa do mundo alcançou um tal poder que impõe as suas leis empresariais sem quaiquer escrúpulos - embora, no caso da sida, países como o Brasil, a �frica do Sul ou a �ndia estejam a conseguir impor algum bom senso.
Outra história, menos conhecida que esta, consegue ser ainda mais eloquente sobre a necessidade de refrear o poder das grandes multinacionais e impor outra lógica que não seja a do lucro pura e simples. Há um produto que é o medicamento mais eficaz contra a terrível doença do sono, mas que é apenas fabricado como ingrediente de um creme de beleza, simplesmente porque os países africanos não têm dinheiro para pagá-lo. Os Médicos Sem Fronteiras lutam há anos para resolver o problema, até agora sem grande sucesso. A arrepiante história pode ser lida aqui.

 

 

O Diário de Lisboa tem um fotolog de Sevilha e ... Lisboa, quotidiano de Lisboa

 

 

11 de Maio
Nova contagem.
Para o desconhecido?

 

maio 03, 2004

 

Um eléctrico chamado...


É precisamente esta a imagem que guardo na memória dos meus regressos a casa depois das noites de Lisboa.
Cansado, pernas doridas de passar o tempo todo na pista. Foi nestas noites que encantei-me por Lisboa. Antes , não passava de um lugar estranho, e longe de casa.

Era também o eléctrico que me trazia de volta, renovado, para iniciar mais uma noite, sempre diferente.

 

maio 02, 2004

 

Stop Whining.
Na minha navegação "internauta" sempe á procura do Santo Graal do software, que é entenda-se, "mais-do-melhor-e-de-graça" sempre dou com uns achados. É o caso do conceito deste autor de um editor de HTML, gratuito , em JAVA. O programa: Arachnopilia.
O conceito: CareWare.
Lá fora existe de tudo : Freeware, Shareware, Trialware... Tudo com fins lucrativos, de uma maneira ou de outra.
E depois há o CareWare.

Linhas centrais :

[...]

Here are the main points:


  • Economic principles lie behind many more human activities than most of us realize. We are almost constantly exchanging something for something else.

  • Many economic transactions don't involve money. In traditional societies, and sometimes even this one, people trade using favors, influence, even pure ideas, instead of money.

  • Sometimes money is not the best way to convey value. And sometimes money is so completely inappropriate that it destroys the transaction . CareWare is one of those transactions.

  • CareWare * doesn't involve money, but it is a transaction nevertheless. Something is delivered, something is received. Adam Smith's invisible economic hand moves through the CareWare economy just like everywhere else. I can't ask for something more than I am giving, but I can ask for an appropriate exchange.



In CareWare, * the "buyer" gets something of value in exchange for something the "seller" wants. And what does the seller want? The general answer is "Anything except money," but I prefer the really remarkable transactions, which you recognize instinctively when you see them

[...]

E depois tem esta finalização que me (nos) é muito familiar:

[...]

To own Arachnophilia, I ask that you stop whining about how hard your life is, at least for a while. When Americans whine, nearly everybody else in the world laughs. We have so much, and yet we manage to:


  • Overlook great examples of beauty around us,

  • Miss our most important opportunities,

  • Manage to make ourselves miserable by expecting something even better to come along.



Every time we whine about how tough we have it, apart from the fact that we look ridiculous, we make it harder for people around us to appreciate how much we have. We encourage people to overlook the things we do have, the gifts of man and nature. We provide a context to dismiss everything as not good enough, to be miserable in the midst of plenty.

[...]

So here is my deal: stop whining for an hour, a day, a week, your choice, and you will have earned your copy of Arachnophilia. Say encouraging words to young people, make them feel welcome on the planet Earth (many do not). Show by example that we don't need all we have in order to be happy and productive.