janeiro 28, 2008
lightning strikes
|
|
Miss You so much, and all the sweetness that used to come with You... The difficult part is getting used to you NOT being there. Arcade Fire LCD Soundsystem I wish that we could talk about it, but then, that's the problem.. ..and it keeps coming, 'till day it STOPS. Etiquetas: melancolia, memória, musica
|
|
janeiro 27, 2008
"Páteo" de memória
|
|
[Um post, que esteve amadurecendo pelo mês que termina.] Sentámo-nos ali, no café, eu e a minha mãe, num café inesperadamente sossegado, no coração de uma cidade que há muito perdeu o sossego. Já á entrada um cumprimento que ela dá a uma senhora que não conheci. Ali estivemos, menos ameaçados pelos resquícios das decorações de Natal e das memórias que deixa. É tempo de voltar á rotina dos dias, banais. Suspiramos as pessoas que saem para fora da cidade que perdeu o sossego, e as pessoas que saem, e devolvem (algum) sossego. Estivemos com outras memórias. Mais longínquas, mais ermas. Gostei muito da conversa. Especialmente depois de passados uns dias tormentosos, em que fui injusto para a boa vontade dela em tentar ajudar-me. A conversa foi decorrendo, calmamente, em jeito de pacificação, dos que continuamos vivos sobre quem já não está por aqui. Falámos do meu pai, da sua passagem quase fugidia e do motivo que o aproximou da minha mãe, perversamente também o mesmo que foi ditando o seu fim. Fiquei a saber um pouco mais dele, do alcance da sua luta pessoal, das decisões que o levaram a sair da sua terra. Da condição tangencial da sua saída de uma situação que, de uma maneira ou outra, estava a matá-lo. Não tendo nada a perder, partiu. Falámos do tempo que demoravam as viagens de barco na altura, que a minha mãe ainda chegou a fazer. Á saída, a minha mãe detém-se junto da desconhecida da entrada. Avancei até á porta e de lá pude ler o espanto dela, quando me reconheceu através do meu pai. "É ele! Tal e qual, da cabeça aos pés!". Ele, era o meu pai. Emocionado, á porta, sorri. Seguimos caminho, e senti um orgulho imenso de senti-lo vivo, nesta forma que assumo todos os dias, e que nos dias mais negros tendo a valorizar pouco. O meu pai , se calhar, sou eu. E sou mesmo! Etiquetas: café, conversas, melancolia, memória
|
|
janeiro 23, 2008
XFm (Achada)
|
|
Alguém se lembra ainda ? Um achado. Encontrei , melhor tropecei, na última meia hora de emissão da XFm. Aqui>>. 31 de Julho de 1997. Lembro-me perfeitamente de estar á janela da cozinha nessa noite, olhando a panóplia dos emissores em Monsanto. Ouvindo no pequeno rádio despertador os últimos momentos de uma rádio que me fez ver para além das sufocantes playlists. E sendo rádio despertador não tornava a audição menos prazeirosa! O Aníbal Cabrita estava aos comandos da derradeira emissão, com a voz serena, um profissional, que no final leu o comunicado da administração. Um ano depois (?), estava a fazer as madrugadas com a Zona Reservada na TSF, em que fazia vibrar com John Lurie e os Lounge Lizzards frenéticos no éter da noite já avançada. A resistência continuava... Etiquetas: melancolia, memória, musica, radio
|
|
janeiro 22, 2008
sus Peito do costume
|
|
Mais uma tirada da novela Mccann. Desta feita ao ver o suposto retrato-robot do suspeito de rapto da criança, não resisti, e pûs em acção as minhas tremendas aptidões de edição de imagem (usei o MS Paint entenda-se..) para que possam fazer o comparativo em primeira mão. Ora rapemos a barba e aparemos o cabelo e sobrancelhas ao caxuxo da direita (ou o inverso á da esquerda), e depois vejam com o que ficam. Será família? Creio que a Justiça portuguesa, se existente, deverá dar o caso por terminado e dar ordem de prisão á mãe da rapariga. Nice try, Kate... but no thanks! Etiquetas: paródia
|
|
janeiro 20, 2008
|
|
Mais um fim de semana. Daqueles dias... Recheados de 'sinais'. Definitivamente a revelação do ano passado, para mim, foi Beirut. è que não me sai da cabeça.. Etiquetas: melancolia, memória
|
|
janeiro 16, 2008
Pachecada
|
|
E lá se foi o Pacheco.. Já aqui pûs uma passagem do livro dele, Diário Remendado. Haviam aliás muitos excertos, e estruturas do pensamento dele em que me revi, neste livro. Em relação a várias coisas. Mas principalmente nas características que lhe invejo: a sua franqueza. A maneira como ele escrevia despudoradamente da sua vida, fosse qual fosse o grau de intimidade, ou assunto. Podiam ser as quecas bem dadas, ou mal dadas, quando as tinha, onde as tinhas, e com as mais variadas personagens. Podia ser o desfiar das inúmeras doenças que se achava dono, o enumerar dos medicamentos que estava a tomar. A maneira como ele se relacionava com o puto, seu filho, que era no fundo uma relação de grande afecto. A vida boémia que levava, imprescindível fonte de sua inspiração, apesar das dificuldades, com uns rasgos momentâneos de auto-responsabilização, uma auto-flagelação 'endireitista', por si, pela sua réstia de estima, ou quanto mais não fosse pelo puto! Lá se foi o Pacheco, e ainda não acabei o livro! Rais'o partam..! Etiquetas: memória
|
|
janeiro 13, 2008
|
|
You gotta love it to work. I'll love it when it works! For it to work you have to love it. Um silogismo que ajustei á mecânica das relações. Só podia tê-lo encontrado no Parque Jurássico, Mundo Perdido ! Etiquetas: conversas, paródia
|
|
janeiro 09, 2008
RATificado
|
|
Acho que qualquer Cidadão, minimamente consciente da situação política que o país atravessa, consegue de uma assentada enumerar pelo menos 2 motivos óbvios para esta aversão alérgica da classe política em Portugal de todos os quadrantes, ao Referendo ao Tratado da União Europeia. Como sou um preguiçoso, vou enumerar só mesmo 2 motivos: - A situação de forte impopularidade interna do Governo português levam alguns fervorosos (e temerosos) do Governo a temer a realização do Referendo na presente conjuntura, o qual a ter um resultado negativo, reflecte não só o sentir em relação ao Tratado e á Europa mas, o sentir generalizado dos Cidadãos em relação a estes quase 3 anos de (des-)governo, ilações essas que extravasam o objectivo principal do mesmo. Nesse receio acabam por passar um atestado de menoridade do exercício da cidadania ás pessoas, não lhes dando a oportunidade de expressão pelo referendo de questões que lhes afectam. E vão passar a afectar dirariamente.
- Caso o Referendo chumbasse o dito Tratado, a imagem e credibilidade de Portugal perante a Europa, sairia no mínimo arrasada. E lançaria alguns, senão os restantes países da União em mais uma crise embaraçosa, em que os seus Cidadãos iriam por um lado achar crítico que o país que acabou de ter a Presidência rotativa da União, também o reprove, e por outro voltar-se-iam contra os seus Governos exigindo serem ouvidos nesta matéria, ou nem sequer isso: em vez de chumbarem o Tratado em Referendo, chumbavam o próprio Governo do seu país na altura mais oportuna. Quando a memória não é fraca, e os tempos são de crise...
A RATificação do Tratado, fez-se, já ontem, no RATO (o Largo do..) á porta fechada, qual Ali Bábá. Não será preciso ir ao Parlamamento. E muito menos haverá necessidade de 'incomodar' os Cidadãos! Etiquetas: conversas, europa, paródia, politica, politiquice
|
|
janeiro 07, 2008
janeiro 05, 2008
Mariza
|
|
Quando o português corre mundo.... ...encontramo-lo nos sitios mais inesperados! Mariza
|
|
|
|
|